Andy Murray espera que seu rompimento com Amelie Mauresmo não seja visto como um fracasso das treinadoras para comandarem jogadores da elite do tênis.

O astro britânico melhorou como um jogador de saibro com Mauresmo, mas não conseguiu adicionar conquistas à sua coleção de títulos de Grand Slam.

“Funcionou. Durante dois anos, os resultados que tivemos foram bons”, disse Murray, nesta terça-feira, em Roma, onde participará de um dos torneios do Masters 1000, um dia após a separação ser anunciada. “Menos para vencer um Grand Slam, então talvez, em última análise, seja assim que as pessoas possam julgar se funcionou ou não, mas quando ela veio pela primeira vez para a equipe, eu estava realmente sofrendo”.

Murray se tornou o primeiro dos grandes nomes do tênis a contratar uma mulher como treinadora quando ele acertou com Mauresmo em junho de 2014. Depois disso, ele ganhou seus primeiros títulos saibro no ano passado em Munique e Madri.

“Quando ela chegou, meus resultados realmente cresceram. Quero dizer, para mim, o tempo que passamos juntos foi positivo. É apenas uma pena que eu não tenha conseguido ganhar um dos Grand Slams, porque é isso que queríamos”, disse Murray.

“Então, na minha opinião, não tem nada a ver com Amelie ser uma mulher. É o caso de que toma muito tempo fazer o trabalho bem e devidamente. Não é fácil fazer isso por quatro, cinco anos consecutivos”, acrescentou.

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Com Roland Garros marcado para começar em 12 dias, Murray não tem um substituto imediato para Mauresmo. “Eu realmente não tenho pensado muito sobre um novo treinador”, disse. “É algo que vou falar com nossa equipe ao longo das próximas semanas e tentar encontrar algo que funcione. Eu quero que funcione a longo prazo, por isso vou levar isso em consideração também”.

Depois de ter perdido a final do Masters 1000 de Madri no domingo passado para Novak Djokovic, Murray caiu para o terceiro lugar no ranking, atrás de Federer. Federer e Murray têm o mesmo número de pontos, mas o suíço tem um desempenho melhor nos grandes eventos.

O desempenho de Murray em Roma representa a sua única chance de recuperar a condição de número 2 do ranking antes de Roland Garros. “Seria bom se eu pudesse chegar ao segundo lugar novamente”, disse Murray. “Mas não é algo que eu estou me preocupando para esta semana”.

De bye na primeira rodada, Murray vai estrear no Foro Italico nesta quarta-feira contra o casaque Mikhail Kukushkin, que veio do qualifying.


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