Andy Murray, operado em várias ocasiões no quadril, disse nesta terça-feira que acredita que poderá jogar no torneio de duplas de Wimbledon, praticamente descartando disputar a competição individual, mas garantiu que se sente “bem” e por isso não vai se aposentar nos próximos meses, como havia dito em janeiro.

“As possibilidades são mínimas, para as duplas é possível”, disse o escocês ao jornal The Times.

O vencedor de três Grand Slam, de 32 anos, anunciou antes do Aberto da Austrália, no início do ano, sua ideia de se aposentar depois de Wimbledon, devido a suas dores crônicas no quadril. Mas encontrou alguma esperança ao se submeter a uma operação que o liberou da dor.

“O que eu disse antes foi que se eu não me sentisse bem, teria grandes chances de deixar as quadras após Wimbledon. Mas se vejo que estou me sentindo bem, me parece mais lógico dar um tempo para estar nas melhores condições antes de voltar a jogar nos individuais”, afirmou o escocês.

Murray, que caiu para o 218º lugar no ranking mundial devido a sua ausência do circuito, espera seguir o exemplo de Bob Bryan, jogador americano de duplas, que retomou sua carreira após uma operação parecida com a sua.

“Tendo em vista o que Bob Bryan fez, achei que para as duplas poderia funcionar. Depois veremos em que medida funciona ou não para o individual”, acrescentou Murray.

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“No momento estou me sentindo muito melhor. Se eu continuar bem, claro que vou tentar voltar nos individuais e ver o que acontece”, disse o tenista.

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