O ator Murilo Benício foi convidado do “Provoca”, apresentado por Marcelo Tas, e falou sobre os relacionamentos que teve ao longa da carreira com atrizes que conheceu nas telas ou bastidores.

A lista conta Alessandra Negrini, com quem protagonizou a novela “Meu Bem Querer” (1998), mãe de Antonio, seu primogênito, Carolina Ferraz, com quem dividiu a cena na novela “Por Amor” (1997) e Giovanna Antonelli, seu par romântico em “O Clone” (2001) e mãe de Pietro, seu filho caçula. Também tem Guilhermina Guinle, Débora Falabella, com quem dividiu boa parte dos seus dias em 2010, em “Avenida Brasil” – e atualmente Cecília Malan, jornalista e correspondente internacional da TV Globo.

“Sou um cara muito caseiro, e onde então eu encontro as pessoas? No trabalho. Não vai ser na boate, no barzinho.Eu não estou em lugar nenhum. É mais do que normal que, quando você está infeliz ou terminando um casamento, você conheça uma pessoa trabalhando”, revelou.

“A gente trabalha num ambiente fascinante, onde você conhece invariavelmente pessoas fascinantes. Então você tem que estar muito bem em casa para não se encantar. Quando você começa a olhar para fora é sinal de que o casamento vai mal mesmo, que você já tentou muita coisa. Casamento, você sabe, termina depois do fim. Mas todos esses meus relacionamentos foram de verdade até o último minuto”, disse.

Murilo Benício e Giovanna Antonelli ao lado dos filhos
Murilo Benício e Giovanna Antonelli ao lado dos filhos (Crédito:Reprodução/Instagram/murilobeniciooficial)

Sobre o relacionamento à distância com Cecília Malan, que mora e trabalha em Londres, ele disse “a distância é difícil, mas é compensada por uma certa cerimônia”.

“Sabe idade de cachorro? Tem 4 anos, mas na verdade tem 12. A gente brinca com isso, diz que está há dois anos junto e se conhece há três meses. A distância é difícil, dá muita saudade. Ao mesmo tempo, imagina, você ter saudade o tempo inteiro. Sempre quando a gente se encontra, vai viajar, vai fazer coisa boa, vai para teatro, vai para show, vai para lugares que a gente quer conhecer. A distância é difícil, mas é compensada por uma certa cerimônia. Ainda não é normalizado a gente se encontrar”, compartilhou.