Municípios mantêm 2,4 mil lixões a céu aberto

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Municípios mantêm 2,4 mil lixões a céu aberto

(Arquivo) Imigrante venezuelana busca roupas para ela e seus filhos em um lixão em Alto Hospicio, na região de Iquique, no Chile, em 26 de setembro de 2021 - AFP
Foto: AFP

A ONU comemora nesta segunda-feira (31) o Dia Mundial das Cidades. Estudo da organização International Solid Waste Association aponta que o mundo vai gerar 3,4 bilhões de toneladas de resíduos por ano até 2050, um aumento de 70%.

Esse assunto é uma ferida literalmente aberta no Brasil, onde centenas de cidades ainda expõem seus lixões nas periferias, em lugar de aterros sanitários conforme determinou a lei de resíduos sólidos. Centenas de municípios do País ainda não deram conta do problema.

O Programa Nacional Lixão Zero registrou 809 lixões a céu aberto fechados desde 2013, quando passou a monitorar, mas ainda existem mais de 2,4 mil espalhados pelo Brasil, de acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente.