Mudança de Willian melhorou o Brasil diante do México (Crédito:Fabrice COFFRINI / AFP)

A seleção brasileira usou o Plano B para equilibrar o jogo contra o México, ainda no primeiro tempo. Como o adversário começou muito bem o jogo desta segunda-feira na Arena Samara, o técnico Tite teve que ajeitar o esquema armado para o início. Ao invés do 4-1-4-1, o time precisou mudar para duas linhas de quatro jogadores, com Neymar e Gabriel Jesus pelo meio. A ordem partriu do banco de reservas por volta dos 20 minutos e o time brasileiro melhorou o desempenho.

Já no intervalo, foi feita outra correção. Tite pediu para Paulinho ficar um pouco mais na ajuda a Casemiro e Willian recebeu ordem de flutuar mais na frente, saindo da direita. O primeiro gol saiu com o “Foguetinho” (como o treinador costuma chamar Willian) recebendo passe de calcanhar de Neymar na esquerda e devolvendo para a estrela da companhia fazer 1 a 0.

Como esperava a comissão técnica, o professor Juan Carlos Osorio colocou um time diferente pela 51ª vez em 52 jogos. O México pressionou a saída de bola, trabalhou pelos lados com Lozano (canhoto na direita) e Vela (canhoto na esquerda) e só não foi mais eficiente nos primeiros 20 minutos porque a defesa esteve bem.

No final, o assistente técnico Cléber Xavier apontou a melhor qualidade do Brasil na vitória por 2 a 0: “Equilíbrio ofensivo e defensivo”. Ele elogiou os laterais Fagner e Felipe Luiz (“jogaram muito bem”). E concorda que é bom ver Neymar jogando bem e tirando os adversários do sério. Osorio disse que a arbitragem ajudou o Brasil e que Neymar mais uma vez ficou no cai cai. “Mas eu levei um pisão fora do campo”, lembrou o atacante que fez um gol e deu assistência para Roberto Firmino marcar o segundo.