Jogadores do Borussia Dortmund se surpreenderam com o desempenho do Fluminense e reconheceram que o time brasileiro foi melhor no empate sem gols entre as equipes nesta terça-feira, 17, no Metlife Stadium, na largada das equipes no Mundial de Clubes.
Integrante do Grupo F, o Fluminense dominou praticamente todo o jogo no Metlife Stadium. Volume de jogo, ações defensivas e ofensivas, pressão alta na saída de bola do rival alemão e uma postura agressiva que só não deu resultado por causa da ineficácia dos cariocas.
O goleiro suíço Kobel, determinante para evitar a vitória do Fluminense, disse que os cariocas foram superiores também fisicamente. “Acho que a energia dos brasileiros foi muito maior que a nossa”, falou. “Acho que eles fizeram uma partida melhor do que nós no final”, reconheceu.
Na visão de Kobel, o Fluminense foi mais “agressivos e ousado nas disputas”.
O experiente meio-campista Pascal Gross, de 34 anos, diz ter visto um alto nível técnico do Fluminense, que dominou as ações ofensivas, mas não teve eficácia para balançar a rede. “Os jogadores jogam em alto nível no Brasil. São tecnicamente muito bons, são fortes fisicamente”, elogiou Gross, em conversa com jornalistas após a partida.
Um de seus argumentos para a inferioridade técnica do Borussia Dortmund na partida foi o aspecto físico. Enquanto a temporada na Alemanha acabou há um mês e a próxima começará em agosto, o calendário do futebol brasileiro está perto de chegar na metade.
“Dá para ver que eles (Fluminense) estão afiados. Eles têm preparo físico para jogar”, argumentou o jogador. “Mas não estamos há muito tempo sem jogar”.
O segundo compromisso do Fluminense no Mundial será contra o Ulsan, da Coreia do Sul. O jogo, também marcado para o Metlife, será sábado, dia 21, às 19h (de Brasília). No mesmo dia, mas às 13h, o Borussia Dortmund encara o Mamelodi Sundowns, da África do Sul.