WASHINGTON, 23 SET (ANSA) – Centenas de pessoas prestaram a última homenagem à juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos Ruth Bader Ginsburg, morta aos 87 anos vítima de um câncer no pâncreas, durante o primeiro de três dias de tributo.   

O caixão com o corpo da juíza foi colocado em uma sala do tribunal, onde ela atuou por quase três décadas. A segunda mulher a integrar o tribunal máximo da Justiça americana havia sido nomeada pelo então presidente Bill Clinton, em 1993, com um recorde de 96 votos de 100 possíveis no Senado.   

“Dura, corajosa, lutadora, vencedora, mas também atenciosa, compassiva, honesta”, recordou o presidente da corte, John Roberts, em uma cerimônia particular para familiares e amigos.   

Segundo ele, a voz de Ginsburg “era suave no tribunal e em nosso salão de conferência. Mas quando ela falava, as pessoas ouviam”.   

Logo depois a cerimônia, iniciou-se uma peregrinação de milhares de pessoas para se despedir da juíza. Desde sua morte, uma multidão deixou flores, cartões, velas e placas na entrada da Suprema Corte.   

A homenagem do presidente norte-americano, Donald Trump, também é esperada nesta quinta-feira (24). Ele, inclusive, já está se mobilizando para indicar a substituta de Ginsburg. (ANSA)