A liberdade de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis foi condicionada a um pagamento de US$ 200 mil, aproximadamente R$ 1,1 milhão. Como já havia sido anunciado, essa quantia seria direcionada para entidades beneficentes paraguaias.

Uma parte desse valor, cerca de US$ 30 mil, o que equivale e R$ 167 mil, será doada à campanha “#TodosSomosBianca” para ajudar Bianca Patiño Maiz, de um anos e sete meses.

A menina possui AME (atrofia muscular espinhal), uma situação neurodegenerativa rara e considerada grave, a qual dificulta a possibilidade de andar, comer e respirar. Em casos como de Bianca, a doença pode causar a morte.

A boa notícia é que no último ano, uma farmacêutica desenvolveu uma droga para a cura da AME com apenas um dose do medicamento. No entanto, o Zolgensma custa US$ 2,1 milhões, o que atualmente equivale a R$ 11,7 milhões.

Com isso, os pais da menina criaram uma campanha para ajudar na compra do remédio e poder ajudar Bianca. Como o medicamento só causa o efeito desejado em crianças de até dois anos, a família tenta conseguir o dinheiro o mais rápido possível. Até o momento, o casal já acumulou US$ 655 mil.

O caso de Bianca chegou ao ex- craque quando ele já estava em prisão domiciliar em um hotel de Assunção, no Paraguai. Ronaldinho doou aos pais uma camisa da Seleção Brasileira autografada.

“Nunca foi nossa intenção pedir dinheiro ao Ronaldinho, o que queríamos era que ele promovesse em seu Instagram uma plataforma de doação internacional de que a Bianca faz parte”, revela.

De acordo com os pais da menina, a ideia da doação de parte do valor da multa para a compra do medicamento de Bianca partiu de R10. A Justiça e o Ministério Público paraguaio acataram ao pedido. O restante da quantia será destinada a um hospital que atua no combate ao novo coronavírus.