Jamais fora realizado no mundo um estudo tão vasto e completo sobre a empatia, envolvendo a questão de gênero. Ele acaba de ser concluído: as mulheres são campeãs nesse sentimento.

A pesquisa abrangeu cerca de 310 mil participantes distribuídos por 57 países. Foi publicada na conceituada revista norte-americana Proceldings of the National Academy of Sciences (PNAS).

A empatia é a capacidade de uma pessoa colocar-se racional e emocionalmente no lugar do sofrimento ou do desamparo de outra pessoa.

Trata-se, assim, da mais nobre e melhor característica que pode integrar a personalidade de alguém.

Ao fazer parte essencial do sistema de comunicação e interação humana, é também conhecida como Empatia Cognitiva ou Teoria da Mente.

As mulheres são mais empáticas que os homens, e “podemos dizer isso com confiança a partir do uso de conjuntos de dados muito grandes”, diz David M. Greenberg, principal autor do estudo e pesquisador associado honorário na Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Participaram do trabalho pesquisadores das Universidades de Bar-Ilan, Harvard, Washington, Haifa e IMT Lucca.