Vanessa da Silva Oliveira Ribeiro ,de 34 anos, levou um susto ao solicitar o auxílio emergencial do governo. Moradora de Engenheiro Coelho, no interior paulista, ela revelou que após fazer o cadastro foi informada de que não poderia receber o benefício pois estava “morta”.

Vanessa solicitou o auxílio após o marido perder o emprego por conta da pandemia de Covid-19. A mensagem de que estava morta foi recebida três semanas depois do cadastro feito no último dia 7 de abril.

Conforme apuração do UOL, a Dataprev afirma que as informações são obtidas após levantamento de bancos de dados de cartórios de todo o país e das informações cadastradas pelos cidadãos.

“Meu pedido foi negado porque constava que eu estava morta. Eu fiquei chocada”, conta.

Reprodução Twitter

Ao procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, Vanessa foi comunicada de que deveria fazer uma solicitação a Dataprev.

“Sugerimos que os requerentes se dirijam aos cartórios, onde registraram certidão de óbito na família para verificar se o CPF não foi inserido erroneamente no documento”, informa o órgão, em nota ao portal.

“A Dataprev realiza o processamento dos pedidos do auxílio emergencial por meio do cruzamento das informações cadastradas pelos cidadãos no portal ou aplicativo com os dados das bases oficiais disponíveis no momento da análise”, completa.

Informativo da Caixa sobre solicitação do benefício/Arquivo pessoal (Crédito:Arquivo pessoal)

Ao se dirigir ao cartório da cidade para verificar a situação, Vanessa constatou que não havia irregularidade com o seu CPF.

“O documento mostra que está tudo certo, regularizado, e que não estou morta. Antes disso tudo, até fui cadastrar minha biometria para poder votar nas eleições deste ano, e ninguém me disse que eu não estava viva”, lembrou.