Mulher repreendida por segurança ao usar parte de cima de biquíni em Brasília vai à Justiça por danos morais

Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Na última quinta-feira (13), Patrícia Nogueira acionou a Justiça do Distrito Federal pedindo condenação por danos morais contra a empresa Emsa (Empresa Sul Americana de Montagens), responsável pela gestão do Pontão do Lago Sul, localizado na orla do Lago Paranoá, em Brasília.

No último dia 07, a servidora pública foi repreendida por um segurança do local ao andar de bicicleta usando short e a parte de cima do biquíni. Segundo o G1, o espaço é público e não tem regras específicas que proíbam o traje.

Na ocasião, Patrícia filmou a abordagem do funcionário e mostrou que um homem passou ao lado dela, sem camisa, e não foi abordado pelo rapaz.

A Justiça marcou uma audiência de conciliação para o dia 6 de julho. Em comunicado enviado ao G1, a Emsa afirmou que “não foi citada até o momento”.

Na ação movida pela servidora pública, ela fez três pedidos: 1) Que a empresa se retrate formalmente sobre o episódio; 2) Reformulação das práticas internas no Pontão do Lago Sul; 3) Doação de R$ 3 mil em cestas básicas à alguma organização não governamental (ONG) que tenha trabalhos sociais em apoio à mulheres vítimas de violência no Distrito Federal.