A Polícia Civil segue investigando o caso do homem em situação de rua que foi agredido pelo personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, no último dia 9, em Planaltina (DF), após o sem-teto ser flagrado tendo relações sexuais com Sandra Fernandes, mulher de Eduardo.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a mulher mostrando a bíblia para Givaldo Alves de Souza, de 48. Outra imagem mostra o homem ajoelhado com a mulher colocando uma das mãos nas costas dele.

Em depoimento para a polícia, a mulher do personal trainer afirmou que viu as “imagens do marido e de Deus” no rosto do homem e por isso teve relações sexuais com ele. Durante o seu depoimento, a mulher afirmou que não havia ingerido bebida alcoólica.

Naquele dia, ela e a sogra resolveram ajudar um homem em situação de rua. A mulher teria sido abordada pelo homem que pediu dinheiro. Como ela não tinha, ele pediu para ver a bíblia que estava em suas mãos.

Depois, o homem pediu um abraço e, em seguida, os dois entraram no carro. Então, o morador de rua, segundo o depoimento da mulher, começou a massagear os pés da mulher e pediu para eles se encontrarem em outro lugar.

A mulher aceitou a proposta e, momentos depois, encontrou com o morador de rua no local combinado. Ele entrou no veículo e teve início a relação sexual.

Momentos depois, Eduardo avistou o veículo da esposa estacionado. Ao se aproximar, ele flagrou os dois. Achando que se tratava de um estupro, o personal trainer espancou o homem. No entanto, em depoimento, a mulher relatou que a relação foi consensual.

Givaldo diz que mulher o convidou para ‘brincar’

Também em depoimento à Polícia Civil, Givaldo afirmou que foi convencido a entrar no carro onde ambos foram flagrados.  Ainda de acordo com o morador de rua, no dia 9 de março a mulher teria parado o veículo nas proximidades do Centro de Ensino Fundamental 02, onde ele estava dormindo nos últimos dias.

Na sequência, ela o teria chamado e convidado: “vamos brincar?”. Ele disse que foi convencido e entrou no carro. Segundo, Givaldo enquanto ele estava nu com a mulher o carro teria sido invadido por “um homem bravo”, que teria começado uma briga. Ele acrescentou ainda que não sabia que a mulher era casada. Ele também negou que houve estupro.

De acordo com a polícia, o caso é investigado pela 16ª DP como “legítima defesa de terceiros”, já que o personal alega que agrediu o sem-teto por pensar que a mulher estava sendo vítima de um estupro. Após as agressões, Givaldo foi levado para o Hospital Regional de Planaltina. Depois de receber alta, a Polícia Civil ouviu o depoimento dele