Um júri determinou que um franqueado de Kentucky Fried Chicken (KFC) em Delaware, nos Estados Unidos, pague a uma ex-colaboradora mais de US$ 1,5 milhão em danos relacionados à discriminação no local de trabalho. Por não existir um local apropriado para que ela retirasse leite durante seu expediente e ainda por permitirem que ela fizesse a coleta apenas uma vez por dia, tornou-se impossível para ela amamentar o filho, que passou a tomar leite artificial antes do planejado.

O processo aberto no Tribunal Distrital dos EUA alegou que colegas de trabalho e supervisores dos restaurantes KFC e KFC / Taco Bell dificultavam tanto para que Autumn Lampkins bombeasse o leite materno durante seus turnos que seu leite secou.

O júri concordou com as alegações de discriminação e assédio sexual delineadas no processo, ainda mais pelo fato de que a mulher não tinha privacidade por conta de janelas e câmeras de vigilância, concedendo a ela US$ 25 mil em indenização e US$ 1,5 milhão em indenizações punitivas.

No entanto, de acordo com a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos EUA, existe um limite para os danos compensatórios e punitivos contra os empregadores — mesmo para os maiores, o limite é de US$300.000. As informações são do USA Today.