A norte-americana Demetra Street está processando uma funerária, em Baltimore (EUA). Em janeiro deste ano, a mulher contratou uma cerimônia de despedida do marido, Ivan Street. Ao menos 25 pessoas se reuniram ao redor de uma urna com as cinzas e a viúva chegou a cantar “His Eye Is on the Sparrow”, em homenagem ao falecido.

No entanto, ao final da cerimônia, um funcionário da funerária pegou a urna com as cinzas do falecido e não quis devolver para Demetra. Mais tarde, a mulher descobriu o motivo: o corpo de Ivan não havia sido cremado.

Três dias antes, o homem foi enterrado no cemitério Mount Zion de Baltimore, a pedido de outra mulher que afirmava ser a esposa do homem. O serviço foi realizado pela mesma empresa que Demetra havia contratado.

No processo, que avançou neste mês, a mulher alega que a Wylie Funeral Homes realizou deliberadamente dois funerais para Ivan Street: um para ela e outro para a segunda mulher. A empresa também ficou com os pagamentos pelos dois serviços. Na ação, ela pede indenização de US$ 8,5 milhões (cerca de R$ 46 milhões).

Ivan Street morreu no dia 9 de janeiro. Na época, Demetra e o marido estavam separados e moravam em casas diferentes. No entanto, legalmente, Demetra era a esposa de Ivan no momento de sua morte.

A outra mulher, que teria enterrado Ivan, disse na casa funerária que ela era a esposa de Ivan. E, de acordo com a ação, mostrou uma certidão de casamento de outubro de 1997, sem selo.

“É uma situação realmente triste”, disse o advogado Demetra, Alex Coffin, ao jornal Washington Post. “Já é difícil perder um ente querido”, acrescentou ele.