Acusada de apoiar o estupro da filha adotiva, mulher que estava foragida há dois anos foi presa nesta terça-feira (10), em Bertópolis, em Minas Gerais.

Segundo o delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, Marcos Patrick Sena, os abusos começaram quando a vítima tinha 12 anos, em 2013. O pai adotivo da jovem começou a abusá-la. Logo depois, o filho biológico dele também passou a estuprá-la, com o consentimento da mãe adotiva.

Os assédios aconteceram durante dois anos, até a menina completar 14 anos e se casar. Após a garota mudar de residência, o irmão adotivo voltou a estuprá-la, logo depois de ela dar à luz a uma criança, filha do companheiro dela. O estuprador esperava o cunhado sair de casa para se aproveitar da jovem.

“Na última tentativa, a vítima se negou com que o irmão consumasse o ato, situação que motivou o autor a estuprar a sobrinha, que então contava com um mês de idade. Essa situação encorajou a vítima a denunciar os fatos às autoridades locais, que então iniciaram as investigações”, contou Marcos.

Com as investigações, a polícia chegou a descobrir que, em um episódio de abuso, o pai adotivo teve relação sexual com a esposa e com a adolescente de forma simultânea.

A mãe e o pai adotivos foram condenados a mais de 17 anos de reclusão por participação no estupro. Já o filho legítimo do casal foi condenado a mais de 24 anos de prisão.