O corpo de uma mulher, de 43 anos, foi encontrado em uma casa no Guarujá, litoral de São Paulo. A polícia civil trabalha com a hipótese do autor da morte ser o próprio filho da vítima, conforme apuração do G1.

O filho de Márcia Lanze inclusive prestou depoimento à polícia e relatou ter discutido com a mãe e a empurrado. Na queda, a mulher bateu a cabeça e morrido na sequência, conforme relato do jovem.

O jovem teria ligado para amigos e acionado a polícia, pois, segundo ele, encontrou a mãe morta na casa. Ao analisar a situação, os policiais suspeitaram da primeira versão do garoto já que a mulher aparentava ter morrido bem antes do jovem acionar as autoridades.

Somente após ser questionado pela polícia, o jovem teria confessado ter participação, de acordo com ele acidental, na morte da mãe.

A polícia também teve acesso aos laudos da morte de Márcia, os quais apontaram fratura no pescoço. Com isso, além da queda, a mulher pode ter sido vítima de esganadura. O jovem negou que tenha cometido o ato de enforcar a mãe.

Segundo a Polícia Civil, ainda não há como definir com certeza qual foi a causa da morte de Marcia e, por isso, um inquérito policial foi instaurado e as investigações prosseguem pela Delegacia Sede de Guarujá, onde o caso foi registrado como morte suspeita. A Polícia Civil avalia a necessidade de exumação do corpo.

Ao G1, Celso Carlos Perezin Júnior, advogado de defesa do filho da vítima, o rapaz está muito abalado com ocorrido e afirma que ele não é o responsável pela morte da mãe. Veja o posicionamento na íntegra:

“A defesa não teve acesso as todas as provas juntadas ao inquérito. Bruno está profundamente abalado com a fatalidade ocorrida e assevera que não é responsável pela morte de sua genitora. No devido tempo todas as circunstâncias que envolvem este caso serão esclarecidas. Portanto, as acusações levantadas até o presente momento são apenas especulações”.