Nesta terça-feira (22), uma mulher de Cingapura foi condenada a 30 anos de prisão após agredir, fazer passar fome e matar sua empregada doméstica. O juiz do caso considerou o crime como “um dos piores tipos de homicídio doloso”.

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O juiz See Kee Oon, que criticou a “crueldade atroz da espantosa conduta da acusada”, decidiu ser favorável a condenação da suspeita, identificada como Gaiyathiri Murugayan, de 41 anos.

Os ataques contra a vítima, identificada como Piang Ngaih Don, de 24 anos, foram registrados por câmeras de vigilância colocadas na casa de seus chefes. A mulher era agredida quase que diariamente.

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Os autos do processo apontaram que a funcionária foi pisoteada, estrangulada, asfixiada, agredida com vassouras e queimada com ferro. A vítima morreu em 2016, após ser espancada durante horas.

Em fevereiro, Gaiyathiri se declarou culpada de 28 acusações, incluindo homicídio culposo. Hoje (22), ela esteve no tribunal para receber sua sentença.

Em sua decisão, o juiz levou em consideração que a acusada sofria de transtorno obsessivo-compulsivo e depressão desde que deu à luz e, por isso, não ordenou prisão perpétua.

Piang foi contratada em 2015 para cuidar da filha de Gaiyathiri. Ela tinha direito a dormir apenas cerca de cinco horas por noite e tinha de tomar banho e ir ao banheiro de porta aberta. Ela vivia desnutrida e, quando morreu, pesava apenas 24 quilos.


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