Laura Castle e o marido, Scott Castle, conviveram com Leiland-James Corkill, que tinha 1 ano e 1 mês, durante a etapa de adaptação para iniciar o processo de adoção. Em um momento de choro do bebê, a mulher se descontrolou e o matou. Por causa disso, ela foi condenada na quarta-feira (25) à prisão perpétua. O crime ocorreu no dia 6 janeiro de 2021, em Cúmbria, Inglaterra. As informações são do O Globo.

O menino morreu por conta de ferimentos na cabeça. Em seu depoimento, Laura afirmou que começou a sacudi-lo no intuito de silenciar o choro. Nesse momento, ela acidentalmente bateu a cabeça do bebê contra um dos braços do sofá.

Durante o julgamento, Laura admitiu o crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Porém o tribunal de Preston Crown a considerou culpada de assassinato e crueldade infantil. Já o marido foi inocentado de causar ou permitir a morte do bebê.

“O que realmente aconteceu em 6 de janeiro pode nunca ser conhecido, pois mesmo agora não considero que você tenha contado ao júri todas as circunstâncias que levaram à morte de Leiland-James. Considero que você subestima significativamente a extensão e o grau de violência que infligiu”, disse o juiz Jeremy Baker.

Luara pegou a pena mínima de 18 anos. Ela também cumprirá a penalidade de 21 meses por crueldade infantil. Mesmo que ela seja libertada da prisão, ainda permanecerá sob custódia e sujeita a retornar para a cadeia pelo resto da vida.

A mãe biológica de Leiland enviou uma carta para o tribunal na qual chamou Laura de “monstro”. Ela afirmou que o bebê seria entregue para adoção assim que nasceu, mas ele permaneceu sob os cuidados de Charlotte Day até que o casal Castle tivesse a autorização de ficar com o menino.

“Os Castles deveria ter sido família do’ felizes para sempre’. Fiquei de coração partido com a perda de um menino bonito, com a risada mais contagiante”, disse Charlotte.

O Conselho do Condado de Cúmbria informou que uma revisão independente do caso deve ser concluída em julho.