ROMA, 17 JUL (ANSA) – O caso de uma mulher que ficou presa e acabou sendo arrastada por um trem do metrô de Roma está provocando debates sobre segurança e reações em todo o país. Natalya Garkovich, de 43 anos e natual da Bielorrúsia, teve sua bolsa presa pela porta de um vagão e foi arrastada ao longo da plataforma na semana passada. A mulher sofreu ferimentos graves, quebrou vários ossos e precisou ser internada em uma unidade de terapia intensiva. O caso gerou uma série de debates na Itália, já que as câmeras de segurança da estação mostraram que o motorista da composição, Gianluca Tonelli, estava comendo enquanto dirigia. “Sei o que fiz de errado e estou devastado com o que aconteceu. Mas, no vídeo, também é possível ver que olhei duas vezes para o espelho”, contou à imprensa italiana.

Uma investigação foi aberta para apurar o caso. Passageiros relataram que puxaram a alavanca de emergência e, mesmo assim, o trem não parou.

No entanto, sindicados dos metroviários de Roma confirmaram uma greve para a próxima quinta-feira (20) para protestar contra a falta de segurança nas estações e no ambiente de trabalho.


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