Biah Rodrigues, mulher do cantor sertanejo Sorocaba, contou aos seguidores das redes sociais que passou por uma cirurgia para reduzir a testa.

“Mexi na cara não, gente. Eu continuo a mesma, tá? Nada mudou, nada mudou. Eu sou 100% satisfeita com meu rosto, nada que me incomoda. Minhas orelhas não me incomodam, vocês cogitaram a ser minhas orelhas”, começou ela, nos Stories.

“O lance é que, não é que eu tinha entradinha, eu tinha a testa grande mesmo. Eu fui lá e diminui a testa, gente. Eu diminuí a minha testa, acho que foi um centímetro e meio ou foi dois. Vou até ver com o médico qual foi ao certo. Mas, é isso, diminui a testa, só isso, não mexi em nada”, explicou.

“Não estou incentivando a prática da cirurgia plástica, da perfeição. Era algo que me incomodava, não incomodava as pessoas. Eu fiz pra mim”, ressaltou ela.

“Foi tão satisfatório, foi tão maravilhoso, libertador. Sério, eu me sinto bem”, completou.

Como funciona o procedimento

À IstoÉ, Wendell Uguetto, cirurgião plástico do Hospital Israelita Albert Einstein, explicou o procedimento.

“Essa cirurgia se chama frontoplastia, feita para redução do tamanho da testa, que é a distância da sobrancelha até o início do couro cabeludo. Obviamente que varia muito de paciente para paciente. No masculino, por causa da calvície, a fronte vai aumentando com o tempo. Algumas mulheres, por causa também da calvície ou por questão genética, podem ter a testa maior do que o normal”, começou o médico.

“Lembrando que a nossa face tem que ser proporcionada, tamanho do terço superior da testa, tem que ser semelhante ao terço inferior – da sobrancelha até a base do nariz – e o terço final, da base do nariz até o queixo”, detalhou Wendell.

Ainda segundo o profissional, a cirurgia é feita “tirando uma fita de pele da testa e trazendo o couro cabeludo de trás para frente, ganhando alguns centímetros”.

Médico alerta para “cicatriz” e “falhas”

“Primeiro, é realizada uma incisão sobre o couro cabeludo, descolado toda essa parte do couro cabeludo atrás. Depois, é feito um avanço no sentido da testa, normalmente, conseguindo de um a dois centímetros. É preciso ser feito com cuidado, pois a cicatriz pode ficar aparente se tracionar muito o couro cabeludo, podendo gerar até uma alopecia cicatricial – na borda dessa cicatriz, onde ainda tem cabelo, podem os folículos capilares morrerem e ficar algumas falhas”, alerta.

“Normalmente a testa fica adormecida por um bom tempo. Às vezes, mais de um ano”, emendou o cirurgião. “A única questão é que, na recuperação, o paciente vai ficar com a testa e couro cabeludo doloridos e iinchads”, finaliza.