Fontes ligadas à investigação da morte de Lorenza de Pinho afirmaram ao G1 que ela pode ter sido assassinada em um ritual macabro. O laudo de necropsia do corpo da vítima aponta falta de sangue e intriga os investigadores.

O Ministério Público de Minas Gerais já denunciou o promotor André Luiz de Pinho, marido de Lorenza, pela morte da mulher. Conforme o órgão há provas suficientes de que ele cometeu o crime sozinho.

A falta de sangue no corpo de Lorenza não foi explicada pelo laudo da necropsia. O legista só conseguiu extrair 25 ml para fazer os exames toxicológicos e de dosagem de álcool. “Uma mulher normal, de um peso normal, (tem) uma média de cinco, cinco litros e meio de sangue no corpo”, disse o legista Marcelo Mares Castro ao G1.

No celular do promotor, porém, foram encontrados dois contatos de curso de tanatopraxia, técnica de conservação do corpo que envolve a retirada do sangue. Em depoimento, ele negou ter feito esse curso.

A Polícia Civil também analisou se o casal frequentava algum local destinado à prática de atividades de cunho religioso. A defesa nega que André tenha feito algum procedimento no corpo de Lorenza.