Uma mulher que tinha acabado de deixar o hospital psiquiátrico foi formalmente acusada, nesta sexta-feira, de provocar o incêndio em um edifício residencial de Paris que deixou 10 mortos e 96 feridos na terça-feira, anunciou a promotoria.

A promotoria de Paris explicou que a suspeita, que está sob custódia em dependências psiquiátricas da polícia, foi acusada de incêndio “resultante em morte”.

O incêndio de terça-feira em um edifício do XVI distrito, uma área nobre da capital francesa, foi o mais letal em Paris em quase 14 anos.

A suspeita, Essia B., de cerca de 40 anos, que morava no edifício, tinha sido tratada uma dúzia de vezes em hospitais psiquiátricos na última década.

Seis dias antes do incêndio, um médico a declarou apta, após 12 dias internada, e ela recebeu permissão para sair da clínica, explicou o promotor Remy Heitz em uma coletiva de imprensa esta semana.

A suspeita havia mantido repetidas discussões com um vizinho, bombeiro, a última pouco antes do incêndio.

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Estava “embriagada quando foi detida e tentando colocar fogo em um carro”, disse a polícia.


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