O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, disse nesta terça-feira (21) estar “profundamente preocupado” com o conflito na Ucrânia, que está “se intensificando e até mesmo saindo do controle.”

O chanceler disse em um discurso sobre segurança global que Pequim buscará “trabalhar com a comunidade internacional para promover o diálogo e as consultas, abordar as preocupações de todas as partes e buscar a segurança comum.”

Referindo-se ao primeiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, Qin disse que a China “continuará a promover negociações de paz.”

“Pedimos aos países envolvidos que parem de alimentar o fogo o mais rápido possível, parem de culpar a China”, disse o ministro, respondendo aos protestos de Washington e da Europa de que Pequim estaria considerando enviar armas para Moscou.

Na ilha de Taiwan, que Pequim considera parte de seu território, Qin pediu aos países que “parem de fazer barulho gritando ‘hoje Ucrânia, amanhã Taiwan'”.

A China disse que apresentará uma proposta esta semana para buscar uma “solução política” para a crise na Ucrânia.

O diplomata chinês Wang Yi afirmou na Conferência de Segurança de Munique, no sábado, que Pequim rejeita ataques a usinas nucleares, se opõe ao uso de armas bioquímicas e está pronta para trabalhar “com todas as partes”.

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