O presidente nacional do Partido Progressista (PP), Ciro Nogueira, participou da live de IstoÉ, nesta terça-feira (3). Senador eleito pelo Piauí, o parlamentar abordou vários temas que estão na ordem do dia como meio ambiente, eleições nos EUA e as ações do governo federal no combate à pandemia do coronavírus.

Ele admite que houve alguns erros, mas não causou danos irreversíveis. O parlamentar criticou a gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta na condução da pasta, que para ele, gastou muito mais tempo em frente às câmeras do que, efetivamente, geriu a crise.

“Se não fosse o governo, numa sintonia com o Congresso, poderia ter gerado um caos social”, diz.

Aliado dos últimos três governos (Lula, Dilma, Temer), o senador Ciro Nogueira afirmou apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. Representante do Centrão, o senador avalia que a legenda e seu grupo político, formado ainda por PL, Republicanos, PSD, PTB e Solidariedade, não está apoiando Bolsonaro por conta de cargos.

Ciro Nogueira avalia que, historicamente, nos últimos 30 anos, tudo o que aconteceu no Congresso de aprovação, reformas, privatizações, foi fruto do apoio dos partidos de centro.

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“Não mudou nada. Não existe troca de votos por cargos. Isso é até uma injustiça”, avalia.

Para o parlamentar, se zerar o auxílio sem criar outra alternativa de renda para as pessoas, o País terá um problema social enorme.

“Temos que criar um imposto com objetivo de financiar o Renda Cidadã“, afirma.

“As disputas internas no Congresso Nacional são muito ruins para o Brasil. Temos que criar condições necessárias para a retomada do crescimento”, completa.

Desacreditado de que as reformas Administrativa e Tributária sejam votadas este ano, Ciro Nogueira considera que a atuação do ministro da Economia, Paulo Guedes, no Congresso tem contribuído para derrapadas do governo em algumas votações nas duas duas Casas.

“O ministro da economia não tem que fazer interlocuções com o Congresso. Paulo Guedes tem errado muito feio nas declarações, aliás que não contribuem para o ambiente econômico”, criticou.

“Tem muita fogueira de vaidade na briga entre os ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho”, conclui.


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