Vítima de uma disparo no rosto por uma arma de pressão, Angélica Aparecida Gaio, de 30 anos, morreu no último sábado (9) em Sorriso, no Mato Grosso.

O autor do crime teria sido o marido de Angélica que foi preso e alegou que o disparo foi acidental.

Conforme a versão da polícia, Abner Elias da Conceição Sales, de 23 anos, foi realizar um conserto de cama em uma casa na companhia da esposa. No local, o marceneiro achou uma espingarda de pressão, a qual pertencia ao dono da residência.

Em contato com a arma, Abner teria direcionado a espingarda para vários lugares, inclusive para a esposa. Foi quando houve o disparo que atingiu Angélica. No momento do incidente, o dono da casa estava tomando banho.

“Ele [marido] estava muito abalado, chorando bastante e bem angustiado com a situação. Contou que foi chamado pelo dono da casa para consertar uma cama, viu a arma e começou a manuseá-la. Com a arma apontada para baixo e em direções aleatórias, ele conta que chegou a acionar o gatilho por três vezes sem que houvesse disparo. Na quarta vez, já com a arma direcionada para a mulher, houve o disparo”, explica o sargento Almeida ao UOL, policial militar que atendeu a ocorrência.

A polícia disse ainda que, ao levar o tiro no rosto, a mulher já caiu desacordada. Angélica chegou a ser socorrida para um hospital da cidade, mas não resistiu ao ferimento.

O marceneiro foi preso em flagrante e a arma não foi apreendida, já que a legislação não prevê autorização para ter esse tipo de arma em casa. Abner foi enquadrado no crime de homicídio culposo e o dono da espingarda será testemunha no caso.

“Por mais que seja um acidente, ele assumiu o risco ao apontar a arma para o rosto da mulher e apertar o gatilho”, relata o policial.