O Ministério Público do Trabalho pediu abertura de uma ação civil pública contra a RIT, emissora de TV aberta da Igreja Internacional da Graça, do pastor R.R. Soares. Funcionários acusaram a direção da emissora de assédio moral, psicológico e abuso de poder, além de imposição de padrão físico (gordofobia) e orientação sexual (homofobia). A direção da RIT nega. As informações são do colunista Ricardo Feltrin, do Uol.

Após ouvirem testemunhas e recolherem provas, os procuradores do MPT decidiram pelo pedido para abertura da investigação. Conforme o MPT, testemunhas relataram coação contra funcionários, advertências supostamente indevidas e abuso de poder em caso de demissões.

Em nota ao Uol, a direção da RIT TV informou que também deseja a investigação, “para que seja comprovado que nada disso é verdade”. O diretor da emissora, Kalled Adib (ex-RedeTV), rebateu ainda as acusações de homofobia e gordofobia.

“Não tenho nenhuma ordem para criticar ou vetar por orientação, proibir ‘piercing’, tatuagem etc. Eu mesmo tenho uma bandeira do Líbano tatuada”, afirmou ao colunista Ricardo Feltrin. A Justiça do Trabalho deve decidir se abre ou não as investigações.