Os crimes ocorridos durante a ditadura militar no Brasil jamais serão esquecidos. Ou melhor: não devem ser esquecidos. Mesmo que a Justiça Federal rejeite, por vezes, muitas das denúncias que continuam vindo à tona e que muitos dos agentes da repressão já não estejam mais vivos, seus nomes e suas ações devem ser expostos. Na semana passada o MPF de São Paulo denunciou dois ex-policiais militares e um médico por uma emboscada realizada em março de 1973 na qual morreram três jovens integrantes da Ação Libertadora Nacional. A denúncia pelo crime inclui, pela primeira vez, uma mulher, a ex-PM Beatriz Martins, e um infiltrado, o médico João Henrique Ferreira de Carvalho. Ovídio Carneiro é o outro denunciado.