Pela 29ª vez, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (MDB), como parte da Operação Consigliere, um dos braços da Lava Jato no Estado.

Além do ex-governador, também foi denunciado o secretário estadual da Casa Civil nos dois mandatos de Cabral Regis Fichtner e o coronel da PM Fernando França. Os dois, que já se encontram presos preventivamente, são acusados de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com a denúncia, Fichtner era uma figura central na organização criminosa comandada pelo ex-governador. Como chefe da Casa Civil, era o responsável por buscar soluções jurídicas para justificar eventuais alterações contratuais, editais de licitação, benefícios fiscais, contratação de obras. Fichtner teria recebido R$ 4,9 milhões em propina, com anuência do ex-governador.


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