O Ministério Público do Acre (MPAC) encaminhou um pedido à justiça do Acre para que o goleiro Bruno utilize tornozeleira eletrônica em treinos e jogos do Rio Branco-AC, atual equipe do arqueiro que foi condenado pela morte de Elisa Samudio. A informação foi publicada pelo ‘Globo Esporte’.

Segundo o promotor de justiça Tales Fonseca Tranin, da 4º Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, Bruno, que está em regime semi-aberto, não pode ser exceção à regra do uso do dispositivo que controla a localização de condenados com benefício a saída provisória.

– Aqui a regra é que todo reeducando que está no regime semiaberto use a tornozeleira eletrônica. Não seria diferente. Está aqui no estado cumprindo semiaberto, porquê não seria? Vale para todos – afirma Tales Tranin.

– Salvo engano, o processo do Bruno não veio nem do Rio de Janeiro ainda, eles iam pedir o processo. Ele tava cumprindo lá, e onde o reeducando vai, o processo vai atrás – completou.

O pedido do MP-AC afirma ainda que o Estado não pode arcar com os custos de manutenção do equipamento, já que o mesmo pode ser danificado por Bruno atuar em uma profissão que inclui contato físico. Com isso, o Rio Branco deve arcar com o custo da manutenção do equipamento.

– Como o Bruno é a profissão dele (de goleiro), eu tô pedindo para que o Rio Branco-AC, que é o empregador, arque com os custos se houver os danos. Porque também não é justo o estado ficar pagando a tornozeleira toda vez que estragar, porque vai ficar levando porrada de bola. O pedido é esse – disse o promotor.