Um procurador argentino pediu nesta sexta-feira a abertura de uma investigação sobre a origem do dinheiro roubado na casa da vice-presidente Gabriela Michetti em novembro de 2015, que ela atribuiu a doações recebidas de uma fundação, informou uma fonte judicial.
Em novembro de 2015, na noite em que o presidente Mauricio Macri ganhou o segundo turno, foram roubados 50.000 dólares e 245.000 pesos do domicílio da hoje vice-presidente. Ela não divulgou o crime, que só se soube vários meses depois.
A causa foi iniciada com a denúncia de um advogado que considerou que os fundos poderiam ter origem ilegal.
O procurador Guillermo Marijuan abriu uma investigação “pelo possível delito de ação pública”.
Michetti explicou que a origem do dinheiro seria uma doação de 200.000 pesos para a fundação SUMA que ela preside, outros 45.000 seriam destinados a reparos e 50.000 dólares seriam um empréstimo de seu marido.
O procurador que saber se o dinheiro foi declarado e confirmar a sua origem.