LIMA, 3 JUL (ANSA) – O Ministério Público do Peru apresentou nesta quinta-feira (3) uma nova acusação contra a líder do partido de direita Força Popular, Keiko Fujimori, filha do ex-presidente falecido Alberto Fujimori, que ficou no poder entre 1990 e 2000.
A denúncia foi feita pelo promotor anticorrupção José Domingo Pérez, membro da equipe especial da Procuradoria-Geral da República chamada “Lava Jato” – nome dado ao escândalo no Brasil, eclodido em 2014.
Agora, Keiko está sendo acusada de lavagem de dinheiro qualificada em organização criminosa, falsas declarações em processo administrativo e falsificação generalizada.
A promotoria solicitou uma pena de 35 anos de prisão e uma multa de 730 dias, após a anulação, em abril passado, do julgamento contra a política e outros 30 réus pelo suposto financiamento irregular de suas campanhas eleitorais de 2011 e 2016, decisão mantida pelo Tribunal Constitucional.
Os supostos financiadores incluem a construtora brasileira Odebrecht e vários conglomerados econômicos peruanos. No entanto, o partido de Fujimori alega que os fundos vieram de uma série de recepções organizadas por seus apoiadores durante as campanhas eleitorais.
Aos 50 anos, Keiko também é acusada de crime organizado, obstrução de Justiça e falso testemunho. A líder do partido Força Popular chegou a passar 16 meses em prisão preventiva antes de ser libertada às vésperas das eleições presidenciais de 2021, à qual se candidatou, mas não foi eleita.
A promotoria buscava uma sentença de 30 anos de prisão para a filha de Fujimori, além de uma interdição de cargos públicos, o que a excluiria das eleições do ano que vem.
O Ministério Público do Peru apresentou nesta quinta-feira (3) uma nova acusação contra a líder do partido de direita Força Popular, Keiko Fujimori, filha do ex-presidente falecido Alberto Fujimori, que ficou no poder entre 1990 e 2000.ontra o ex-diretor da Odebrecht no Peru, o brasileiro Jorge Simões Barata. (ANSA).