A mulher flagrada ofendendo e agredindo funcionários e clientes de uma padaria no último dia 20, em São Paulo, foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público (MP) nesta segunda-feira (30). Lidiane Brandão Biezok, de 45 anos, foi acusada por injúria racial, lesão corporal e homofobia. As informações são do G1.

Atualmente, a mulher está em prisão domiciliar concedida pela Justiça por ter “problemas psiquiátricos”. A denúncia foi feita pela promotora Martha de Camargo Duarte Dias. Agora, cabe à juíza Carla de Oliveira Pinto Ferrari, da 20ª Vara Criminal, no Fórum da Barra Funda, decidir se aceita ou rejeita a acusação.

Relembre o caso

Funcionários da padaria relataram no dia 20 um caso de uma mulher humilhando funcionários e outros clientes durante um atendimento. Uma série de vídeos nas redes sociais mostram Lidiane ofendendo profissionais e agredindo clientes. A mulher foi presa em flagrante pela Polícia Militar, e liberada horas depois pela Justiça para cumprir prisão domiciliar.

“Ela me chamou de veado, de bicha, de tudo que tinha direito. Para quê essa discriminação? A gente está trabalhando”, disse Osvaldo da Silva Santana, um dos funcionários do local.

Procurada pelo G1 na semana do ocorrido, Lidiane admite ter se excedido ao usar termos homofóbicos contra clientes, e completa afirmando não ter nada contra gays e negou que tenha utilizado termos racistas contra os funcionários da padaria.

De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, Lidiane não tem registro de advogada na entidade. Quando estava sendo presa pela PM, ela chegou a dizer que era “advogada internacional”.