O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, avaliou nesta quarta-feira, 28, que as medidas anunciadas na terça-feira, 27, pelo governo darão mais liberdade para trabalhadores e empregadores. “Eles terão mais flexibilidade para adotar o teletrabalho, para antecipação e férias individuais e coletivas, aproveitamento de feriados, um banco de horas muito mais robusto”, afirmou.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou na terça duas Medidas Provisórias que reúnem o conjunto de medidas trabalhistas para o enfrentamento da crise provocada pela pandemia de covid-19, incluindo a nova rodada do programa que permite redução de jornada e salários ou suspensão de contratos por mais quatro meses.

Dalcolmo lembrou ainda que o diferimento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode injetar R$ 10 bilhões na economia por mês. “Como são quatro meses, serão até R$ 40 bilhões que podem retornar para a economia, sem prejudicar o trabalhador”, completou.

As empresas terão de realizar o depósito do FGTS diferido no fim de 2021. O ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamou do que chamou de “politização” da pandemia. “Recebemos 1 milhão de criticas todos os dias. Somos apedrejados enquanto tentamos fazer o melhor possível para o povo brasileiros. Estão politizando uma crise seriíssima. Independentemente de erros que possamos estar cometendo, queremos críticas construtivas. Somos todos brasileiros e queremos que tudo dê certo”, concluiu.


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