Após a conclusão da investigação, depois de dois anos, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) deve apresentar a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no inquérito que apura o suposto esquema de rachadinha no gabinete do parlamentar.

Além dele, o seu ex-assessor Fabrício Queiroz também deverá ser denunciado por crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Os documentos que compilam a denúncia somam aproximadamente 300 páginas e serão entregues ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-SP). Após a quebra do sigilo bancário e fiscal do senador, o MP pode apurar que o filho do presidente Jair Bolsonaro usou cerca de R$ 2,7 milhões em espécie no esquema.

A investigação também encontrou transferências e depósitos de Márcia Aguiar, Nathália e Evelyn Queiroz, mulher e filhas de Queiroz.

O inquérito foi aberto em julho de 2018, por meio de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão encontrou movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, considerada atípica para as atividades do militar.

Os relatórios do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do MP-RJ dividiu a denúncia em três grupos. São 23 ex-assessores citados.

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