Após a 1ª Delegacia de Defesa da mulher (DDM) concluir o inquérito sem indiciar Felipe Prior, o Ministério Público de São Paulo apresentou nesta quinta-feira (6) uma denúncia contra o EX-BBB por dois estupros e tentativa de estupro.

Para entender o caso, o Ex-Brother foi acusado por duas mulheres de estupro e de tentativa de estupro por uma outra, conforme reportagem da revista Marie Claire no último mês de abril.

Ainda segundo a revista, o primeiro caso teria acontecido depois de uma festa da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (Universidade de São Paulo). No episódio, o Ex-BBB era estudante de arquitetura na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Em outro episódio, a vítima disse que conseguiu se soltar e fugir da tentativa de estupro nos jogos universitários, em 2016.

O último ato teria acontecido em 2018, também durante a disputa entre faculdades. Prior entrou com uma mulher, que atualmente tem 23 anos, em sua barraca. Os dois começaram a ter relação sexual, mas em dado momento a jovem pediu para que ele parasse. Foi neste momento que a vítima relata o comportamento violento do Ex-BBB.

O arquiteto usou as redes sociais para se pronunciar sobre caso em meio à repercussão das acusações.

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“Estou muito chateado mesmo, muito chateado. Desconheço de todos os fatos apresentados. Nunca cometi nenhuma violência sexual contra ninguém. Sou inocente, sou inocente. E o que me deixa mais chateado é saber que depois que entrei na casa, as pessoas apresentaram denúncias pesadas contra mim. Os meus advogados estão tomando todas as providências”, publicou.

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Ao UOL, Juliana de Almeira Valente e Maira Machado Frota Pinheiro, advogadas das vítimas, enviaram o seguinte comunicado:

“O oferecimento da denúncia contra Felipe Prior demonstra a consistência das provas do caso, apesar das tentativas de desacreditar as acusações e as vítimas. Reforça a confiança de que o caso chegará a um desfecho com o mínimo de Justiça, apesar das marcas que estarão para sempre com toda as mulheres que sofreram abuso. Lutamos neste momento, não só para que um abusador seja responsabilizado, mas para que no futuro mulheres possam denunciar agressões sem serem atacadas, revitimizadas e desacreditadas pela sociedade e até por estruturas de Estado criadas para acolhê-las”.


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