O Movimento Estadual dos Moradores em Situação de Rua informou que sete moradores de rua morreram na cidade de São Paulo entre a última terça-feira (29) e esta quarta-feira (30). O movimento afirmou que quatro dessas mortes ocorreram na madrugada de hoje, a mais fria dos últimos cinco anos.

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Segundo o movimento, três dos moradores estavam na Praça da Sé, um na Baixada do Glicério, um próximo ao Metrô Tiradentes e dois na Barra Funda.

De acordo com o G1, a Prefeitura disse que não tem como atestar as mortes citadas, já que quem determina a causa de mortes é o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), da USP, ou o Instituto Médico Legal, dois órgãos estaduais.

O Padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua, afirmou que a polícia está investigando que a morte de um morador de rua, que foi encontrado morto na região da Sé, sem sinais de violência, na madrugada desta quarta-feira. A causa do óbito ainda está sendo apurada, mas, o padre alegou que, embora o exame não constasse sinais de hipotermia, havia outras doenças que poderiam levar a morte em função do frio, como pneumonia e parada-cardíaca.

O sacerdote ainda relatou que o número de pessoas que segue nas ruas e resiste aos abrigos é alarmante e indica que o modelo de acolhimento da gestão atual não atende à essa população.

A Polícia Civil, por sua vez, pontuou que não localizou registros de mortes de moradores de rua na madrugada desta quarta.