O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu nesta quarta-feira, 9, a adoção do subsidio temporário aos combustíveis para evitar o repasse direto do salto do petróleo no mercado internacional para as bombas de combustíveis. Nas contas de Mourão, o mecanismo custaria entre R$ 13 bilhões e R$ 14 bilhões durante três ou quatro meses.

“A melhor linha de ação, a linha de ação que causasse menos dano a posterior, seria usar os recursos de royalties e dividendos para dar um subsídio ao combustível e durante um período devidamente qualificado”, declarou o vice-presidente a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto no período da manhã desta quarta-feira. “Acho que isso daria uns R$ 13 bilhões, R$ 14 bilhões durante três ou quatro meses, até que essa situação do conflito amainasse e consequentemente o preço do petróleo voltasse a um nível mais adequado”, acrescentou.

Com a declaração, Mourão se une à política do governo na defesa do subsídio e se distancia da equipe econômica, contrária à medida.