O PRTB vive uma crise a cada dia pior para decidir que caminho trilhar em 2022. O cenário na legenda desandou após a morte do fundador Levy Fidélix, vítima de Covid-19, em meados do ano passado. Não bastasse isso, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão – maior estrela da legenda – está com um pé fora da sigla.

Irmão do falecido fundador, Júlio Fidélix conseguiu reunir a maioria dos delegados e fundadores para destituir a presidente do partido, a viúva Aldineia Fidélix, que tem a companhia de casal de filhos na Executiva Nacional.

Já houve duas reuniões convocadas oficialmente – a primeira, dos fundadores do partido, para indicar o projeto de nova cúpula; e a última delas, há uma semana, ainda um mistério, sem divulgação, mas com indicativos de que a Executiva atual vai cair.

Procurada desde ontem (3/1), a assessoria do PRTB não retorna a demanda da reportagem sobre o assunto. A Coluna questionou hoje um dos membros do alto escalão, chamado Cléber Jacaré – que preferiu não se pronunciar sobre o que está por vir.

O grupo de oposição tem novos nomes para o comando. Não há certeza de que, a se confirmar em Ata e no TSE, o eterno partido nanico andará de mãos dadas com o presidente Jair Bolsonaro. Mourão, o ilustre filiado, não dá garantias a próximos de que vai ficar no PRTB. Ele procura uma legenda para se lançar candidato ao Senado, pelo Rio Grande do Sul. Embora a direção do PRTB no do Rio de Janeiro lhe entregue pesquisas mensais para tentar convencê-lo a se lançar a senador pelo Estado.