Nelson Motta é incansável – enquanto O Frenético Dancin’ Days ainda levanta voo, ele já prepara novos projetos musicais. Como ter a assinatura da coreógrafa Deborah Colker em uma nova versão de Tim Maia – Vale Tudo, o Musical, que João Fonseca dirigiu em 2012 e consagrou Tiago Abravanel no papel principal. “Mas quero agora uma versão mais enxuta, de no máximo 1h40 de duração, e que não seja cronológica”, diz. Ao ‘Estado’, Deborah apenas riu, mas não confirmou sua presença. “Vou ainda conversar com o Nelson.”

Mas o que realmente tem ocupado o tempo do jornalista e crítico musical é a edição de um importante documentário sobre a produção de um disco seminal, Elis & Tom. Realizadas entre 22 de fevereiro e 9 de março de 1974, no MGM Studios de Los Angeles, as gravações foram marcadas por discussões acaloradas e carinhos explícitos. “Eles se estranharam no início, pois Tom não queria elementos eletrônicos na execução de músicas da Bossa Nova, como Elis, mas logo se acertaram e terminaram entre beijos e abraços”, conta Motta, que trabalha na edição de 16 horas de imagens, gravadas por Roberto de Oliveira. A previsão é que o documentário esteja pronto até agosto, quando se completam 45 anos de lançamento do disco.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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