Motta e Alcolumbre descartam fim de recesso após operação contra Bolsonaro

Cúpula bolsonarista pressionava para fim das férias do Congresso para votar medidas em resposta ao STF

Mário Agra/Câmara dos Deputados; Saulo Cruz/Agência Senado
Hugo Motta e Davi Alcolumbre, presidentes da Câmara e do Senado Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados; Saulo Cruz/Agência Senado

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), descartaram a possibilidade de interromper o recesso parlamentar para qualquer votação especial neste mês. Ambos emitiram um comunicado na tarde desta sexta-feira, 18.

Motta e Alcolumbre foram pressionados pela cúpula bolsonarista para interromper as férias para votar medidas para atingir o Supremo Tribunal Federal (STF). A medida seria uma resposta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a instalação de tornozeleira eletrônica no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A cúpula bolsonarista se reuniu no começo da tarde desta sexta para traçar estratégias após a decisão. No encontro, os aliados do ex-presidente colocou quatro projetos como prioridade:

  • Limitação de decisões monocráticas no STF (PEC 8/2021);
  • Fim do foro privilegiado (PEC 333/2017);
  • Nova lei de anistia;
  • Instalação da CPI do Abuso de Autoridade.