Mototáxi será principal pauta do início de nova legislatura da Câmara de SP

Câmara Municipal de São Paulo |
Câmara Municipal de São Paulo | Foto: Andre Bueno/CMSP

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Ricardo Teixeira (União Brasil), dará início aos trabalhos na Casa no dia 1° de fevereiro, com atenção voltada para o impasse judicial e político entre as plataformas 99 e Uber e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre a regulamentação dos mototáxis na cidade.

A administração municipal de Ricardo Nunes (MDB) enfrenta o impasse desde que, em janeiro, a 99 anunciou o início do serviço na cidade, desrespeitando o decreto nº 62.144/23, que proíbe a modalidade na capital paulista.

Na última segunda-feira, 27, a Justiça acatou um pedido da prefeitura e suspendeu temporariamente o serviço de mototáxi em São Paulo.

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O debate sobre a modalidade divide os vereadores da Casa. Embora aliados de Nunes se movimentem para respaldar a decisão do prefeito, como o vereador Marcelo Messias (MDB), que apresentou um projeto de lei para consolidar a proibição ao mototáxi na cidade, há dissidências dentro da base governista, como o vereador Lucas Pavanato (PL). Já a oposição, em sua maioria, defende a abertura de um debate sobre a regulamentação do serviço.

O presidente da Casa, Ricardo Teixeira destacou a relevância do tema e a necessidade de um diálogo com todos os envolvidos na questão. “Reafirmo o que já disse: ‘não sou contra o serviço, não dá para nadar contra a maré. Mas eu sou contra da forma que foi feito, em que uma empresa tomou uma decisão unilateral de iniciar a prestação deste serviço num estalar de dedos'”, disse o vereador, por meio de nota enviada ao site IstoÉ.