Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo decidiram, em assembleia, paralisar novamente as atividades a partir de 0h desta quarta-feira (29). Essa é a segunda parada da categoria nas últimas duas semanas. As informações são do G1 e da TV Globo.

A decisão foi unânime e tomada em assembleia na sede do Sindmotoristas, na região central da capital da paulista. Por conta da greve, que afeta a maior parte das linhas de ônibus, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos disse que vai “antecipar a oferta de trens em circulação e ampliar o horário de pico” e que “Metrô, CPTM, ViaQuatro e ViaMobilidade estarão com trens reservas em condições operacionais em todas as linhas para o atendimento à demanda”.

Já a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) declarou que pode prestar apoio à SPTrans caso seja solicitado.

A primeira greve de motoristas e cobradores de São Paulo foi no último dia 14 de junho, afetando 713 linhas e mais de 6 mil ônibus na capital. Apesar do sindicato ter garantido o reajuste salarial de 12,47% na última paralisação, trabalhadores alegam que outras solicitações da categoria não foram atendidas, como hora de almoço remunerada e plano de carreira.

Em nota, por meio da SPTrans, a Prefeitura de São Paulo lamentou a nova greve do setor.

“A SPTrans continua acompanhando a negociação entre empresários e trabalhadores e espera uma breve resolução entre as partes, para que a população de São Paulo não seja penalizada”, diz o comunicado.