Diones Coelho da Silva, ex-motorista de aplicativo que atropelou o ator Kayky Brito, rebateu críticas por tentar virar influenciador após intenção de se candidatar a vereador nas próximas eleições. Ele sente como se suas escolhas profissionais fossem julgadas.

“Analisando as críticas: se compra carro, está errado. Se faz publicidade, está errado. Se decide virar influencer, está errado. Se ‘pretende’ ser político, errado. No fundo, as pessoas que estão criticando, aproveitariam as oportunidades. (…) Gente, o episódio do acidente já passou. Vocês que criticam que ficam voltando ao assunto. A vida já andou para todos nós envolvidos”, disse ele no Instagram no domingo, 3.

O ex-motorista também comentou do desejo de seguir carreira política e, mesmo revelando a intenção de se candidatar, não confirmou a candidatura. “Não falei que serei candidato. Pretendo. Pretender é diferente de afirmar que vou ser. Nem sei se vai acontecer. Estou conversando em off e pedindo direção a Deus.”

E completou: “Se sentir paz no meu coração, irei fazer, no momento não tenho certeza. Está mais para ‘não’ que para ‘sim’. Deus me orienta. Meus princípios e valores não estão à venda. Não confirmei candidatura. Pretender é diferente de ter uma afirmação.”

Antes, ele disse no Instagram que pretendia se candidatar a vereador. “Já estou conversando em off com algumas pessoas sérias, mais para frente falo aqui com mais detalhes. Mas eu pretendo, sim, vir candidato a vereador aqui no Rio na próxima eleição”, afirmou.

Entenda o caso

Diones Coelho da Silva, o motorista que atropelou Kayky Brito, vive uma vida de influenciador após o acidente. Ele acumula mais de 180 mil seguidores no Instagram, tem contrato para publicidades e revelou que fez harmonização facial.

Kayky foi atropelado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro. Diones, que transportava uma mulher e a sua filha de 10 anos, prestou socorro no local e chamou o Corpo de Bombeiros.

Após o atropelamento, Kayky foi socorrido e transportado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. Após os primeiros atendimentos, o ator seguiu para o Hospital Copa D’Or, onde ficou até o dia 29 de setembro. Ele já chegou a mostrar os procedimentos de fisioterapia aos fãs.

Em 27 de setembro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito do atropelamento do ator e informou que o motorista não seria indiciado pelo acidente. Conforme as investigações, ele estava abaixo do limite da velocidade permitida e prestou socorro a Kayky, como manda a lei.