Por meio de indícios documentais e de testemunhas, a Secretaria de Segurança Pública concluiu que o motorista José Maria da Costa Júnior estava sob efeitos de álcool quando atropelou e matou a cicloativista Marina Kohler. As informações são do Pedro Pannunzio, no 1º Jornal, da Band.
Indiciada por omissão de socorro, a passageira que acompanhava o motorista prestou depoimento na última quarta-feira (18). Ela confirmou aos policiais que era José quem estava dirigindo o veículo no momento do acidente.
O motorista, de 34 anos, já tinha se apresentado à polícia e prestou depoimento. No entanto, durante os esclarecimentos do crime o José Maria permaneceu calado e foi beneficiado pela Lei do Código Eleitoral que prevê apenas prisões em flagrante. Com isso, ele foi liberado e saiu pela porta da frente da delegacia, onde houve um princípio de confusão por conta de protestos contra o autor do acidente.
Entenda o caso
Conhecida por ser cicloativista e lutar por melhoras na mobilidade urbana, Marina Kohler Harkot, de 28 anos, estava pedalando pela Avenida Paulo VI, na Zona Oeste da capital paulista, quando foi atropelada no último dia 8 de novembro.
O motorista, Jose Maria, saiu sem prestar socorro. Uma policial militar de folga viu o acidente e conseguiu prestar os primeiros socorros à vítima, além de anotar a placa do carro do atropelador.
O carro foi localizado no dia seguinte. No entanto, Marina não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do atropelamento.