O motorista Amarildo Suffi, de 53 anos, que prestava serviços por meio do aplicativo Uber, foi encontro morto com um tiro na cabeça neste domingo, 5, no bairro São Judas Tadeu, em Campinas. A Polícia Civil já tem suspeitos do crime e trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte).

A vítima foi localizada caída em uma calçada com marca de tiro na cabeça. O carro estava abandonado em um bairro próximo. Além do veículo também foram levados objetos pessoais.

Parentes contaram ter notado a falta do motorista no domingo, depois que ele não retornou da rua. Ele trabalhava como motorista do aplicativo havia cerca de um ano para complementar a renda familiar.

A Uber lamentou a morte do colaborador e atribuiu o crime à “violência que permeia nossa sociedade”. Informou ainda que a última corrida de Suffi foi na noite de sábado, 4, e não houve relato de problemas. Na manhã desta segunda-feira, 6, a polícia ouviu cinco pessoas detidas pela Guarda Municipal sob a suspeita de terem envolvimento no crime.

Protesto

Também pela manhã, motoristas fizeram uma manifestação no centro de Campinas. Eles reclamaram da insegurança e da chamada Lei dos Aplicativos, regulamentada em março deste ano e que obriga a identificação nos veículos que prestam esse tipo de serviço na cidade.

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Para a categoria, a exigência de uma placa na lateral do carro aumenta a exposição e deixa o profissional mais vulnerável à ação de criminosos.


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