Pai adotivo de 13 filhos, Uanderson Barreto, de 40 anos, está no seu oitavo Dia dos Pais, desde que resolveu acolher jovens e crianças que tinham entre 7 e 17 anos,

Morador de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, o enfermeiro disse que a atitude foi uma forma de quebrar barreira e demonstrar que o sentimento não possui paradigmas.

“Hoje, a realidade do padrão do brasileiro de adoção é um bebê branco, menina. Então eu quis fugir totalmente à regra e mostrar que amor não tem forma, idade, nem identidade. Amor é amor”, diz ao G1.

Porém, não foi na primeira vez que Uanderson conseguiu a adoção. Quando tinha 25 anos ele não conseguiu realizar o sonho por conta da idade e dos procedimentos legais. No entanto, sua persistência fez com que em 2012, ele conseguisse adotar o primeiro filho.

“Eu sempre soube que a minha família seria formada por filhos adotivos. Eu não sabia que a quantidade seria essa, mas eu digo que se houvesse possibilidade eu teria ainda mais filhos. Eu gosto muito dessa vocação. A gente vive uma engrenagem de amor. A nossa vida é totalmente voltada um para o outro e é a melhor sensação do Mundo”, afirma Uanderson.

“Ele é um anjo na nossa vida. Merece um mundo!”, afirma o filho Marcos Barreto.

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“Ele representa um super pai para mim. Quando eu vim pra cá, ele me ensinou a dar amor às pessoas”, acrescente a filha Luciara Barreto.

Segundo o portal,  o Cadastro Nacional de Adoção (CNJ), até 2019 o Brasil tinha 4.975 crianças e adolescentes em casas de acolhimento espalhadas pelo país. Outro dado apontado pelo CNJ é a dificuldade de adoção para crianças e jovens entre 7 e 17 anos.

Segundo o órgão a chance de adoção para esta faixa etária é de apenas 7%


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