MOSCOU, 16 JUN (ANSA) – As autoridades de saúde de Moscou, na Rússia, ordenaram nesta quarta-feira (16) que os chefes de empresas do setor de serviços vacinem ao menos 60% de seus funcionários na capital do país.   

A aplicação da primeira dose anti-Covid, definida como “obrigatória”, deverá ser realizada antes do dia 15 de julho.   

O prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, definiu a situação epidemiológica da capital russa como “gravíssima”. Atualmente, cerca de 20 milhões de pessoas vivem na região da cidade.   

Em seu blog, Sobyanin explicou a razão da mudança de ritmo da imunização, visto que a campanha de vacinação na Rússia sempre foi apresentada como “voluntária”.   

“Quando você sai em lugares públicos e entra em contato com outras pessoas, você se torna cúmplice do processo epidemiológico, o elo da cadeia para a propagação de um vírus perigoso. Além disso, se você trabalha em uma organização que atende um círculo indefinido de pessoas, em uma epidemia não se trata apenas de negócios pessoais, independentemente do equipamento de proteção individual usado”, explicou o prefeito russo.   

Sobyanin ainda revelou que a partir de 1º de julho “será criado um sistema de informação para monitorar o processo de obtenção das taxas de vacinação”.   

De acordo com os dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, a Rússia contabiliza desde o início da pandemia 5,1 milhões de casos da doença e pouco mais de 125 mil mortes.   

(ANSA).