A covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, deixou mais de 100 mil mortos em todo o mundo até esta sexta-feira, 10, segundo levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins. O número de infectados pelo novo coronavírus passou de 1,6 milhão.

Até esta sexta-feira, 10, ao menos 100.376 pessoas morreram em decorrência do coronavírus.

A Europa é o continente mais afetado, com quase o dobro das vítimas registradas na América, segunda região com mais mortes no mundo. A África é o continente menos afetado pela doença, com menos 500 mortes.

Apesar do velho continente ter sido o mais afetado no mundo até agora, o epicentro da pandemia atravessou o Atlântico nas últimas semanas. Em questão de dias, os Estados Unidos ultrapassaram a Espanha e se tornaram o país com mais mortes pela doença. Apenas em Nova York, mais de 7 mil pessoas morreram.

O recorde diário no país também é assustador: 1.973 pessoas morreram nessa quinta-feira, 9.

As mortes pelo vírus já foram registradas em todos os continentes. Na China, onde o novo coronavírus foi identificado pela primeira vez, no ano passado, as autoridades públicas parecem ter conseguido passar pelo pior, registrando um dia sem nenhuma morte pela doença nessa semana.

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Antes disso, porém, medidas severas de confinamento e separação de pessoas foram adotadas, e ainda assim mais de 3.300 pessoas morreram e 81 mil foram infectadas, segundo informações do governo de Pequim.

Se no local onde se iniciou o contágio a situação está sendo controlada, o mesmo não pode se dizer do continente mais afetado. A Europa é, de longe, a parte do mundo mais atingida pelo novo coronavírus até o momento, com os países que registram os maiores índices de mortalidade.

A Itália, por exemplo, é o país mais afetado do mundo, em termo de mortes. A península mediterrânea já superou a marca dos 17 mil mortos, e lidera a estatística global. Mais de mil italianos chegaram a morrer em um único dia em decorrência do covid-19.

Outro país severamente afetado foi a Espanha. Nesta sexta, os espanhóis registraram o menor número diário de mortes, 605, desde o início da quarentena, em 24 de março.

O país ibérico já tem mais de 15 mil mortes, de acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças (CDC). O recorde diário no país foi de 950 falecimentos, registrado em dois de abril.

O lado ocidental da Europa foi o mais afetado pela crise. Além de Espanha e Itália, países como Reino Unido e França também registraram um grande número de mortes. Na França, o número ultrapassou os 12 mil.

No Reino Unido, o patamar ainda é inferior aos 10 mil, mas a doença chegou ao topo do espectro político, com as contaminações do primeiro-ministro, Boris Johnson, e do príncipe Charles.

Na América Latina, o número de mortos é superior a 2 mil. O Brasil encabeça a lista com quase mil mortos. Outros países que sofrem com os efeitos são Equador, com mais de 200 falecimentos, México, 194, e Peru, 138. A região tem mais de 50 mil casos confirmados da doença.

O número, no entanto, representa apenas uma parte dos infectados, pois alguns países contabilizam apenas pacientes que precisaram de internação.


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