ROMA, 12 ABR (ANSA) – Após a morte de mais um jovem negro pela polícia, manifestantes tomaram as ruas de Minneapolis, nos Estados Unidos, neste domingo (11). Por conta dos atos, o prefeito local impôs um toque de recolher noturno e a Guarda Nacional foi enviada para a área periférica.   

Daunte Wright, 20 anos, foi parado em uma blitz policial por volta das 14h (hora local) por estar usando purificadores de ar no espelho do veículo, o que é proibido por lei.   

Enquanto os documentos eram verificados, os agentes viram que havia um mandado de prisão em nome de Wright e, quando deram voz de prisão, ele entrou no carro para fugir. No veículo, ele foi atingido em cheio por um tiro na cabeça e ainda bateu o carro.   

Segundo a mãe do jovem, Katie Wright, em entrevista aos jornalistas locais, o filho telefonou para ela e disse que tinha sido parado pelos purificadores. No entanto, a ligação caiu logo depois. Passados poucos minutos, a namorada do jovem telefonou de novo para ela para dizer que Wright estava morto.   

O falecimento do rapaz foi confirmada pelo governador de Minessota, Tim Walz, que disse que estava “rezando” pela família Wright e informando que uma investigação está em andamento. A polícia de Minnesota também confirmou a abordagem e disse que as câmeras nas fardas dos agentes estavam em funcionamento e serão analisadas.   

A morte de Wright ocorreu a cerca de 16 quilômetros da morte de George Floyd provocada pelo agente branco Derek Chauvin, em 25 de maio de 2020, e que foi o estopim para grandes manifestações antirracismo por todo o país. O julgamento do caso está em andamento na cidade e deve ter um veredicto até o início do mês de maio. (ANSA).