SÃO PAULO, 16 MAI (ANSA) – O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista, Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, completou dois meses na última segunda-feira (14) e, até o momento, a principal linha de investigação é o possível envolvimento de um vereador e de milicianos como mandantes do crime. As autoridades acreditam que Marielle tenha sido assassinada a mando do político Marcello Siciliano e do ex-policial Orlando Oliveira de Araújo, conhecido por Orlando Curicica, preso acusado de chefiar uma milícia. Os dois negam as acusações.   

O caso ganhou novas evidências depois que o vereador teve áudios divulgados no último domingo (13) pelo Fantástico, da rede “Globo”, nos quais pede para inaugurar uma obra em uma área liderada pelo miliciano, demonstrando sua ligação com Curicica.   

Na segunda-feira (14), a Anistia Internacional organizou uma ação próxima à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg), no centro do Rio de Janeiro. A iniciativa contou com a presença da mãe e do pai da parlamentar, Marinete da Silva e Antônio Francisco Neto. Diversos ativistas carregaram cartazes para lembrar o assassinato. (ANSA)